Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo do conhecimento. Para os economistas clássicos, como Adam Smith, David Ricardo ou John Stuart Mill, a economia é o estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza). Por outro lado, para os autores ligados ao pensamento económico neoclássico, a economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das escolhas. Neste caso, para seguir a definição proposta por Lionel Robbins, a economia lidaria com o comportamento humano enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los. Deste modo, o foco da ciência económica consistiria em estudar os fluxos e meios da utilizaçao de recursos para atingir determinado fim, qualquer que seja a natureza deste último.
“A economia é a ciência da acção humana utilizada para a obtenção de certos fins num mundo condicionado pela escassez.”
A economia moderna foi muito influenciada pela contribuição do escocês Adam Smith. Adam Smith, na sua obra A Riqueza das Nações, estabeleceu alguns dos princípios fundamentais da economia (estudando basicamente dois modos de produção que são o Mercantilismo e a Fisiocracia), que ainda hoje servem de guia aos economistas. Adam Smith foi o primeiro a defender que os interesses privados dos indivíduos produziam benefícios públicos. Porém, diferentemente do atual senso comum, Adam Smith nunca afirmou que o mercado independe do Estado, ideia esta difundida pelos neoliberais.
No entanto, algumas escolas actuais reconhecem que Aristóteles, outros pensadores gregos e os pensadores escolásticos do final da Idade Média também deram contribuições importantes à ciência económica.
No século XIX, Karl Marx fez a crítica mais influente à economia de mercado e à ciência económica ao defender que esta forma de organização económica é uma forma de exploração do homem pelo homem. Marx defendia que toda riqueza era produzida pelo trabalho humano e que os donos do capital se limitavam a apropriar-se da riqueza produzida pelos trabalhadores.
Os argumentos de Karl Marx não convenceram os defensores da economia de mercado já que foram criticados por Böhm-Bawerk e outros economistas mais tarde. Estes constituíam a escola neoclássica que dominou o pensamento económico até à decada de 30 do século XX. Segundo a escola neoclássica, o preço de um bem ou serviço não representa o valor do trabalho nele incorporado. Assim sendo é o equilíbrio entre oferta e demanda que determina os preços. Depois de estabelecido, o preço atua como um sinalizador das quantidades dos estoques de bens e serviços. Por exemplo, uma variação nos preços indicaria aos consumidores que determinado bem requer mais ou menos unidades monetárias para ser adquirido, o que incentivaria ou inibiria o consumo. Já para os produtores, indicaria que os consumidores estariam dispostos a pagar mais ou menos unidades monetárias pelo bem ou serviço, o que, novamente, incentivaria ou inibiria o produtor a ofertar o bem ou serviço (dado seu custo de produção constante). Assim sendo, o mercado, através da sinalizaçao dos preços, tenderia ao equilíbrio ideal em termos de alocação de recursos escassos.
Nos anos 30, a teoria económica neoclássica foi posta em causa por John Maynard Keynes. A teoria macroeconómica de Keynes previa que uma economia avançada poderia permanecer abaixo da sua capacidade, com taxas de desempregos altas tanto da mão de obra quanto dos outros fatores de produção, ao contrário do que previa a teoria neoclássica.
Keynes propôs intervenções estatais na economia com o objetivo de estimular o crescimento e baixar o desemprego. Para intervir, os estados deviam aumentar os seus gastos financiados e não aumentar seus impostos gerando uma diferença entre a arrecadação e os gastos. Esta diferença seria preenchida com a emissão de moeda, que por sua vez geraria inflação.
As ideias de Keynes permaneceram em voga nas políticas económicas dos países ocidentais até os anos 70. A partir daí, a política económica passou a ser orientada pelos economistas neoclássicos. Os keynesianos, contudo, ainda são muito numerosos. Apontam os neoclássicos que o estado empreendedor de Keynes era oneroso, burocrático e ineficiente e devia subordinar-se ao mercado.
Adam Smith era filho de um controlador alfandegário em Kirkcaldy, na Escócia. A data exata do seu nascimento é desconhecida, mas ele foi batizado em Kirkcaldy em 5 de junho de 1723, tendo o seu pai falecido seis meses antes.
Aos 15 anos, Smith iniciou os estudos na Universidade de Glasgow, estudando Filosofia moral com o "inesquecível" Francis Hutcheson. Em 1740, entrou para o Balliol College da Universidade de Oxford, mas, como disse William Robert Scott, "o Oxford deste tempo deu-lhe pouca ajuda (se é que a deu) para o que viria a ser a sua obra" e acabou por abdicar da sua bolsa em 1746. Em 1748 começou a dar aulas em Edimburgo sob o patronato de Lord Kames. Algumas destas aulas eram de retórica e de literatura, mas mais tarde dedicou-se à cadeira de "progresso da opulência", e foi então, em finais dos anos 1740, que ele expôs pela primeira vez a filosofia económica do "sistema simples e óbvio da liberdade natural" que ele viria a proclamar no seu Inquérito sobre a natureza e as causas da riqueza das Nações.
Por volta de 1750, conheceu o filósofo David Hume, que se tornou num dos seus mais próximos amigos.
Em 1751, Smith foi nomeado professor de Lógica na Universidade de Glasgow, passando, no ano seguinte, a dar a cadeira de Filosofia Moral. Nas suas aulas, cobria os campos da ética, retórica, jurisprudência e política económica ou ainda "polícia e rendimento".
Em 1759, publicou a Teoria dos sentimentos morais, uma das suas mais conhecidas obras, incorporando algumas das suas aulas de Glasgow. Este trabalho, que estabeleceu a reputação de Smith durante a sua própria vida, refere-se à explicação da aprovação ou desaprovação moral. A sua capacidade de argumentação, fluência e persuasão, mesmo que através de uso da retórica, estão ali bem patenteados. Ele baseia a sua explicação, não como o terceiro Lord Shaftesbury e Hutcheson tinham feito, num "sentido moral", nem como David Hume, com base num decisivo sentido de utilidade, mas sim na simpatia.
Tem havido uma controvérsia considerável quanto a saber se há ou não uma contradição ou contraste entre a ênfase de Smith na simpatia como motivação humana fundamental em "sentimentos morais", e o papel essencial do auto-interesse na "riqueza das nações". Este parece colocar mais ênfase na harmonia geral dos motivos e actividades humanas sob uma providência benigna no primeiro livro, enquanto que no segundo livro, apesar do tema geral da "mão invisível" promovendo a harmonia de interesses, Smith encontra mais ocasiões para apontar causas de conflitos e o egoísmo estreito da motivação humana.
Smith começava agora a dar mais atenção à jurisprudência e à economia nas suas aulas, e menos às suas teorias de moral. Esta idéia é reforçada pelas notas tomadas por um dos seus alunos empor volta de 1763, mais tarde editadas por Edwin Cannan Aulas de justiça, polícia, rendimento e armas, 1896, e pelo que Scott, que o descobriu e publicou, descreve em "Um esboço inicial de parte da Riqueza das Nações" ("An early draft of part of the Wealth of Nations"), datado de 1763.
No final de 1763, Smith obteve um posto bem remunerado como tutor do jovem duque de Buccleuch e deixou o cargo de professor.
De 1764 a 1766, viajou com o seu protegido, sobretudo em França, onde veio a conhecer líderes intelectuais como Turgot, d'Alembert, André Morellet, Helvétius e, em particular, François Quesnay, o principal nome na escola fisiocrática da economia, cuja obra ele respeitava muito.
Depois de regressar a casa para Kirkcaldy, dedicou muito do seu tempo nos dez anos seguintes à sua magnum opus, que surgiu em 1776.
Em 1778, recebeu um posto confortável como comissário da alfândega da Escócia e foi viver com a sua mãe em Edimburgo. Faleceu na capital escocesa a 17 de julho de 1790, depois de uma dolorosa doença.
Tinha aparentemente dedicado uma parte considerável dos seus rendimentos a numerosos actos secretos de caridade.
Diversos filósofos antigos fizeram observações de aspecto económico. Dentre eles, Aristóteles é provavelmente o mais importante.
Os árabes medievais também fizeram contribuições para a compreensão da economia. Em particular, Ibn Khaldun de Tunis (1332-1406) escreveu uma teoria política e económica no seu Prolegomena mostrando, por exemplo, como a densidade da população é relacionada com a divisão do trabalho, que leva ao crescimento económico que, por sua vez, conduz a uma população maior, formando um círculo vicioso.
Mais tarde os precursores do oeste da economia, confrontaram-se nos debates da teologia escolástica durante a idade média. Um importante tópico de discussão foi a determinação do preço justo de um bem. Nas guerras religiosas seguindo a Reforma protestante no século 16, ideias sobre livre comércio apareceram, mais tarde formuladas em termos legais por Hugo de Groot ou Grotius.
Através das histórias dos pensamentos políticos, diferentes ideias políticas tiveram associadas com diferentes escolas de pensadores sobre a operação económica. Por exemplo, Adam Smith usou suas teorias de comércios e da divisão do trabalho a discutir para laissez-faire ( Deixar acontecer) políticas económicas do governo, particularmente contra mercantilismo.Similarmente, Marx desenvolveu suas teorias, que focalizam na produção e no trabalho. Um exemplo de outro sistema económico que foi recentemente utilizado foi a economia participatoria. Isto não usa métodos do mercado nem métodos centralizados, mas incorpora muitos laços de nivel positivo e negativo a fim de responder aos valores humanos os mais positivos.
O Estado é uma comunidade constituída por uma população que, a fim de garantir a segurança, a justiça e o bem-estar, se apropria de um território e nele institui, por autoridade própria, o poder de dirigir os destinos nacionais e de impor as normas necessárias à vida em sociedade,
Elementos do Estado |
Funções Do Estado |
Órgãos Do Estado |
▪ Povo – conjunto de pessoas ligadas por laços de nacionalidade ▪ Território – espaço geográfico que abrange o solo e o subsolo terrestre, o espaço aéreo e o espaço marítimo. ▪ Soberania – poder politico inerente ao estado |
Funções jurídicas: ▪ Legislativa – elaboração de leis que regulam a vida da comunidade ▪ Executiva – que deriva da necessidade de cumprir a fazer cumprir as leis ▪ Judicial – resolução de conflitos Funções não jurídicas: ▪ Politica – na sua acção directiva o estado criou diversos mecanismos com vista ao controlo da execução das leis e das medidas adoptadas (tribunais, pe) ▪ Sociais – procura garantir o bem estar de toda a população em especial o mais carenciados. ▪ Económica – favorece o desenvolvimento económico criando infra-estruturas, apoiando a ciência e a investigação, apoiando a saúde e a educação… |
- Presidente da Republica - Assembleia da Republica - Governo - Tribunais |
Sector Publico do estado |
|
Sector Publico Administrativo (SPA) |
Sector Empresarial do Estado (SEE) |
Administração central: Englobam os vários Ministérios e as respectivas secretarias do Estado. Administração Local: como as autarquias e os serviços autónomos de natureza local. Segurança social: que dispõem de um regime próprio e é dotado de fundos e orçamento próprios. |
Publicas: o capital social que pertence na totalidade ao estado. Empresas mistas: compostas por capitais públicos e privados, detendo o estado a sua posse directa ou indirecta. Empresas Intervencionadas: Que derivam da intervenção do Estado na gestão de empresas privadas através da nomeação de gestores públicos ou pela concessão de credito. |
A intervenção do estado na economia tem-se alterado ao longo dos tempos havendo períodos onde a sua intervenção e fortemente sentida, e noutros mais discreta.
Assim os sec, XVI e XVII caracterizam –se pelo desenvolvimento do comercio fruto dos descobrimentos em que o estado centraliza em si concentra em si o crescimento de toda esta actividade.
Porem no sec XVIII surge uma corrente liberal que assenta na propriedade privada dos meios de produção e onde defende que o estado deve apenas garantir a segurança externa, defender a ordem social e as liberdades individuais. È o estado policia.
Porem vários acontecimentos vieram exigir a intervenção directa do estado, nomeadamente as duas guerras mundiais, que exigiam um grande esforço principalmente em material de guerra, a grande depressão de 1929 que levou a que o estado interviesse directamente na economia e da forma que ainda hoje conhecemos. É o estado intervencionista que actua directamente na economia produzindo bens e serviços lado a lado com a iniciativa privada e manipulando toda a esfera económica.
Com vista a garantir o bem-estar das populações principalmente as mais desfavorecidas, o estado desenvolveu um conjunto de acções sociais. Estamos Perante o Estado Providencia.
A intervenção do estado deve garantir: |
||
Eficiência (deve fomentar o desenvolvimento económico e a gestão racional dos recursos) |
Equidade (deve corrigir as desigualdades nacionais) |
Estabilidade (evitando desequilíbrios do mercado) |
Diz respeito às condições de utilização dos factores de produção, que devem ser o mais possível rentabilizados. O estado deve velar para que o mercado, seja eficiente, isto é, para que o seu funcionamento permita ao consumidor adquirir o bem, ao melhor preço com o mínimo de desperdícios. No entanto o funcionamento das economias mostra-nos que o mecanismo de mercado nem sempre funciona como a solução mais eficiente, gerando-se ineficiências ou desperdícios que designamos normalmente como falhas de mercado. Falhas de mercado: - Concorrência imperfeita – O Estado deve intervir de forma a promover a concorrência a evitar a concentração (monopólio) já que a concorrência permite preços mais baixos e melhor qualidade - Externalidades – o mercado nem sempre faz uma aplicação eficiente dos recursos o que justifica a intervenção do estado. Um exemplo de externalidade é a poluição |
A Repartição operada pelo mercado, a repartição primária, gera desigualdades económicas que se transformam também em desigualdades sociais. Para evitar a existência destes tipo de situações de grandes desigualdades económicas e sociais, o Estado, orientado por princípios de justiça social, deverá garantir uma maior equidade entre os cidadãos, efectuando assim uma redistribuição dos rendimentos. |
O estado deve de intervir no sentido de resolver todo e qualquer desequilíbrio no mercado. Assim, deve actuar no sentido de evitar ou combater crises inflacionistas ou de recessão económica, procurando sempre o crescimento económico com total controlo da procura, dos preços e do emprego. |
Instrumentos de intervenção do Estado
Para alcançar os seus objectivos o estado utiliza como instrumentos o planeamento e as politicas económicas e sociais
Planeamento
Instrumento onde o estado fixa um conjunto de objectivos económicos e sociais que pretende alcançar no curto, médio e longo prazo, através da elaboração de um plano.
O plano é obrigatório (imperativo) para o sector público enquanto que para o sector privado e meramente indicativo, servindo apenas de orientação
É neste âmbito que o governo, no desempenho das suas funções, elabora todos os anos o Orçamento de estado, onde se prevêem as receitas e as despesas a efectuar pelo estado, sendo um documento de previsão, político (tem que ter aprovação parlamentar), económico (revela a previsão da actividade financeira do estado) e jurídico
Receitas publicas |
Despesas publicas |
▪ coactivas - impostos – prestações pecuniárias pagas coercivamente pelas famílias e pelas empresas, de forma imediata e sem contrapartida ▪ directos – incidem directamente sobre os rendimentos e o património. Ex: IRS IRC ▪ Indirectos – incidem sobre bens e serviços transaccionados - Taxas – são pagamentos efectuados pelas famílias e pelas empresas em troca da utilização de um serviço - Creditícias - empréstimos contraídos pelo estado |
Todos os gastos efectuadas pelo estado no desempenho das suas funções pelo que temos despesas com: ▪ funções de soberania (Administração publica) ▪ Funções sociais (Educação, saúde…) ▪ Funções económicas (agricultura, industria, transportes…) |
Para efeitos de orçamentos orçamento de estado as receitas e as despesas são classificadas de acordo com o critério económico e por isso são classificadas da seguinte forma:
Receitas |
▪ Correntes: derivam de rendimentos criados no período de vigência do orçamento e que se prevê que se voltem a repetir noutros anos. Ex: impostos ▪ De capital : receitas que se esperam que não se voltem a repetir. Ex venda de património |
Despesas |
▪ Correntes: correspondem a encargos permanentes. Ex vencimentos ▪ De capital : despesas efectuadas durante um anos mas cujos efeitos têm repercussão no futuro. Ex construção de uma ponte |
Saldo orçamental – diferença entre as receitas e as despesas
A intervenção do estado na economia tem-se alterado ao longo dos tempos havendo períodos onde a sua intervenção e fortemente sentida, e noutros mais discreta.
Assim os sec, XVI e XVII caracterizam –se pelo desenvolvimento do comercio fruto dos descobrimentos em que o estado centraliza em si concentra em si o crescimento de toda esta actividade.
Porem no sec XVIII surge uma corrente liberal que assenta na propriedade privada dos meios de produção e onde defende que o estado deve apenas garantir a segurança externa, defender a ordem social e as liberdades individuais. È o estado policia.
Porem vários acontecimentos vieram exigir a intervenção directa do estado, nomeadamente as duas guerras mundiais, que exigiam um grande esforço principalmente em material de guerra, a grande depressão de 1929 que levou a que o estado interviesse directamente na economia e da forma que ainda hoje conhecemos. É o estado intervencionista que actua directamente na economia produzindo bens e serviços lado a lado com a iniciativa privada e manipulando toda a esfera económica.
Com vista a garantir o bem estar das populações principalmente as mais desfavorecidas, o estado desenvolveu um conjuntos de acções sociais . estamos Perante o Estado Providencia.
A intervenção do estado deve garantir: |
||
Eficiência (deve fomentar o desenvolvimento económico e a gestão racional dos recursos) |
Equidade (deve corrigir as desigualdades nacionais) |
Estabilidade (evitando desequilíbrios do mercado) |
Diz respeito às condições de utilização dos factores de produção, que devem ser o mais possível rentabilizados. O estado deve velar para que o mercado, seja eficiente, isto é, para que o seu funcionamento permita ao consumidor adquirir o bem, ao melhor preço com o mínimo de desperdícios. No entanto o funcionamento das economias mostra-nos que o mecanismo de mercado nem sempre funciona como a solução mais eficiente, gerando-se ineficiências ou desperdícios que designamos normalmente como falhas de mercado. Falhas de mercado: - Concorrência imperfeita – O Estado deve intervir de forma a promover a concorrência a evitar a concentração (monopólio) já que a concorrência permite preços mais baixos e melhor qualidade - Externalidades – o mercado nem sempre faz uma aplicação eficiente dos recursos o que justifica a intervenção do estado. Um exemplo de externalidade é a poluição |
A Repartição operada pelo mercado, a repartição primária, gera desigualdades económicas que se transformam também em desigualdades sociais. Para evitar a existência destes tipo de situações de grandes desigualdades económicas e sociais, o Estado, orientado por princípios de justiça social, deverá garantir uma maior equidade entre os cidadãos, efectuando assim uma redistribuição dos rendimentos. |
O estado deve de intervir no sentido de resolver todo e qualquer desequilíbrio no mercado. Assim, deve actuar no sentido de evitar ou combater crises inflacionistas ou de recessão económica, procurando sempre o crescimento económico com total controlo da procura, dos preços e do emprego. |
Alguns efeitos desta:
Incentivo à poupança: se os bancos pagam taxas elevadas pelos depósitos, é natural que as famílias se disponham a poupar, colocando as suas poupanças em depósitos bancários, os quais lhes proporcionam um maior rendimento no futuro
Incentivo ao consumo: se as taxas de juro estiverem baixas, por um lado, as famílias tenderão a gastar os seus rendimentos, uma vez que a moeda depositada dá pouco rendimento.
Orientação do investimento: se as taxas de juro forem altas, as empresas terão dificuldade em pagar os juros pelo crédito e, por isso, limitarão o seu investimento; se as taxas de juro estiverem baixas, tal irá constituir um incentivo ao aumento do investimento.
O crédito designa uma operação que permite ao devedor diferir o seu pagamento, o que pressupõe o seu pagamento a confiança do credor. Daí a expressão “ter crédito “.
Actualmente, o crédito apresenta-se sob diversas formas:
- um empréstimo de moeda dá lugar ao pagamento de juro;
- a abertura de uma linha de crédito;
- uma moratória de pagamento concedida ao comprador, sendo então o preço pago mais elevado do que se a compra fosse feita a pronto pagamento, pois intrega a remuneração do credor pelo tempo que teve de esperar pelo pagamento( na prática, um juro).
Quando a operação de crédito é feita entre quem concede e quem o recebe , temos o crédito directo.
Quando aparece uma terceira pessoa temos o crédito indirecto. -> bancos
As instituições de crédito (ex.: banco) desempenham o papel de intermediários, recolhendo as poupanças dos primeiras e colocando-as à disposição dos segundos.
A função do crédito é financiar a economia.
Quanto ao crédito às empresas (crédito à produção), há que distinguir:
Crédito ao investimento, quando se destina a promover a sua modernização e competitividade ou a aumentar a sua capacidade produtiva Trata-se de créditos de médio ou longo prazo, amortizado geralmente ao longo de vários anos;
Crédito de funcionamento, quando se destina a fazer face a problemas de gestão corrente da empresa.
Quanto ao crédito às famílias, também podemos distinguir:
Crédito pessoal, outorgado directamente pelo banco sem uma afectação definida, para fazer face a um desequilíbrio de tesouraria da família.
Crédito para financiamento de vendas a prestações, que tem um destino preciso e cujo reembolso se efectua, em regra, em prestações mensais.
Crédito à habitação, destinado à aquisição de casa própria, ficando o imóvel a constituir uma garantia hipotecária; generalizou-se nos últimos anos em Portugal, dadas as condições vantajosas concedidas pelos bancos.
Cartões de crédito, os bancos concedem aos seus clientes cartões que aqueles podem utilizar em diversas transacções cujo valor só é lançado em débito passado algum tempo.
Poupança
(parte do rendimento não gasto num determinado período)
Destinos da poupança:
Depósitos
Entesouramento
A moeda poupada sai da circulação.
Investimento
As empresas utilizam parte do seu lucro na aquisição de novos equipamentos para aumentar produção.
As empresas, para se desenvolverem, necessitam de investir.
Teremos então:
Poupança ≥ Investimento
Poupança ≤ Investimento
O financiamento externo das empresas pode surgir sob a forma de recurso ao crédito bancário ou através do recurso ao mercado de títulos.
As grandes empresas podem ainda captar poupança privada através da emissão de obrigações. Uma obrigação é um título representativo de um empréstimo concedido.
O século XX foi tragicamente marcado pela ascensão e posteriormente pela queda das ideologias totalitárias. Já no terceiro milénio, a união voluntária dos povos europeus continua a ser o único grande esforço colectivo inspirado por um ideal que consiste em superar os conflitos do passado e em preparar o futuro conjuntamente. Afirma-se actualmente como a única resposta credível face aos riscos e às oportunidades criados pela globalização crescente da economia mundial.
Como qualquer história, a da União Europeia teve os seus momentos fortes e as suas datas simbólicas. Sete delas merecem ser recordadas, já que contribuíram para a construção da Europa em que vivemos e são igualmente essenciais para o futuro do continente europeu.
No dia 9 de Maio de 1950, em Paris, a imprensa foi convocada para as dezoito horas no Salon de l'Horloge do Quai d'Orsay, quartel-general do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, para uma "comunicação da maior importância".
As primeiras linhas da declaração de 9 de Maio de 1950, redigida por Jean Monnet, comentada e lida à imprensa por Robert Schuman, Ministro dos Negócios Estrangeiros da França, dão imediatamente uma ideia da ambição da proposta: "A paz mundial não poderá ser salvaguardada sem uma criatividade à medida dos perigos que a ameaçam". "Através da colocação em comum de produções de base e da instituição de uma Alta Autoridade nova, cujas decisões ligarão a França, a Alemanha e os países que a ela aderirem, esta proposta constituirá a primeira base concreta de uma federação europeia, indispensável à preservação da paz".
Era assim proposta a criação de uma instituição europeia supranacional, incumbida de gerir as matérias-primas que nessa altura constituíam a base do poderio militar, o carvão e o aço. Ora, os países convidados a renunciar desta forma ao controlo exclusivamente nacional destes recursos fundamentais para a guerra, só há muito pouco tempo tinham deixado de se destruir mutuamente num conflito terrível, de que tinham resultado incalculáveis prejuízos materiais e, sobretudo, danos morais: ódios, rancores e preconceitos.
Assim, tudo começou nesse dia, razão que levou os Chefes de Estado e de Governo, na Cimeira de Milão de 1985, a decidirem celebrar o 9 de Maio como "Dia da Europa".
Os diversos países, ao decidirem democraticamente aderir à União Europeia, adoptam os valores da paz e da solidariedade, pedra angular do edifício comunitário.
Estes valores concretizam-se no desenvolvimento económico e social e no equilíbrio ambiental e regional, únicos garantes de uma repartição equilibrada do bem-estar entre os cidadãos.
A Europa, enquanto conjunto de povos conscientes de pertencerem a uma mesma entidade que abrange culturas análogas ou complementares, existe já há séculos. No entanto, a consciência desta unidade fundamental, enquanto não deu origem a regras e a instituições, não pôde evitar os conflitos entre os países europeus. Ainda hoje, alguns países que não fazem parte da União Europeia não estão ao abrigo de tragédias terríveis.
Como qualquer obra humana desta envergadura, a integração da Europa não se constrói num dia, nem em algumas décadas: as lacunas são ainda numerosas e as imperfeições evidentes. A construção iniciada imediatamente a seguir à II Guerra Mundial foi muito inovadora: o que nos séculos ou milénios precedentes podia assemelhar-se a uma tentativa de união, foi na realidade o fruto de uma vitória de uns sobre os outros. Estas construções não podiam durar, pois os vencidos só tinham uma aspiração: recuperar a sua autonomia.
Hoje ambicionamos algo completamente diferente: construir uma Europa que respeite a liberdade e a identidade de cada um dos povos que a compõem, gerida em conjunto e aplicando o princípio segundo o qual apenas se deve fazer em comum o que pode ser mais bem feito dessa forma. Só a união dos povos pode garantir à Europa o controlo do seu destino e a sua influência no mundo.
A União Europeia está atenta aos desejos dos cidadãos e coloca-se ao seu serviço. Conservando a sua especificidade, os seus hábitos e a sua língua, todos os cidadãos se devem sentir em casa na "pátria europeia", onde podem circular livremente.
Com o fim da 2ª Guerra Mundial, a economia europeia estava destruída, havia a necessidade de obter a paz e garanti-la, para que a Europa se pudesse organizar económica e socialmente. A ideia de criar um espaço de cooperação intensificou-se com o agudizar da Guerra Fria.
O Plano Marshall, com a ajuda americana à Europa, proporcionou a criação, em 1947, da Organização Europeia de Cooperação Económica (OECE), com o objectivo de coordenar e distribuir essa ajuda com os dados das balanças comerciais e pagamentos dos diferentes países, procedendo à distribuição de fundos destinados à recuperação económica de cada estado. Em 1960, a OECE transformou-se na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, OCDE, tendo como principal objectivo a liberalização das trocas comerciais.
Entretanto, e neste cenário começam a surgir as primeiras ideias de uma integração a nível europeu entre alguns políticos, que despertaram a vontade de criar uma Europa forte e unida para manter a paz, proporcionar a reconstrução e o desenvolvimento económico e, por outro lado, a necessidade da Europa fazer face ao poderio económico da América e da União Soviética. Mas como não havia entendimento, Bélgica, a Holanda e o Luxemburgo criaram uma União Aduaneira – o Benelux – em 1948.
A Comunidade Europeia do carvão e do aço, CECA, foi criada, em 1951, e é assinada pelos representantes da França, Alemanha, Itália e os países do Benelux, com o objectivo de evitar um novo conflito mundial, através da colocação, sob o controlo de uma alta autoridade, a exploração e comercialização de recursos de carvão e de aço (essenciais ao armamento bélico).
Em 1957, estes mesmos países, assinaram o Tratado de Roma que instituíram a Comunidade Económica Europeia - CEE - e a Comunidade Europeia de Energia Atómica- EURATOM. O conjunto das três organizações europeias CEE, CECA e EURATOM constituem a Comunidade Europeia, CE, como passam a ser chamadas.
- 1957 - França, Alemanha, Bélgica, Luxemburgo, Itália e Holanda
- 1973 - entra UK, Dinamarca e Irlanda
- 1981 – entra Grécia
- 1986 – entra Espanha e Portugal
- 1995 – entra Áustria, Finlândia e Suécia
- 2004 – entra Polónia, Hungria, Malta, Estónia, Letónia, Lituânia, Republica Checa, Chipre, Eslováquia e Eslovénia.
- 2007 – entra Roménia e Bulgária
Em 1957, a Republica Federal Alemã, a Itália, a França e os Países do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo) assinaram o tratado de Roma, que institui a comunidade económica europeia, entrando em vigor a 1 de Janeiro de 1958 e tendo como principais objectivos:
·A criação de uma união aduaneira (conseguida em 1968 com a instauração da pauta exterior comum)
·A criação de um mercado comum (conseguida em 1986 com o acto único)
·A aproximação das legislações nacionais
·A instituição de um fundo social europeu
A partir de 1973, a CEE vai atravessar um período de crescente proteccionismo interno e externo devido:
·Ao progressivo aumento da concorrência dos novos países asiáticos
·Ao aumento inesperado dos preços do petróleo
Estes factores vão contribuir para o regresso dos direitos aduaneiros à importação entre países membros e à aplicação de direitos de compensação de trocas efectuadas com países terceiros.
Para pôr fim ao proteccionismo e impulsionar a liberalização das trocas, foi assinado, entre os países da CEE em 1986, o Acto Único Europeu.
▪ Acto Único Europeu
O acto único é assinado em 1986 e entra em vigor a 1 de Julho de 1987.
O Acto Único Europeu tinha por objectivo a criação de um mercado interno. A livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços seria concretizada até 31 de Dezembro de 1992.
Progressivamente vai sendo concedidos aos trabalhadores europeus, a exercer funções noutro estado membro da comunidade, os mesmos direitos do cidadão nacional. Podemos referir, entre outros, os seguintes direitos:
·À igualdade de oportunidade no acesso ao emprego
·Às mesmas prestações sociais
·À formação profissional
·Aos mesmos benefícios fiscais dos trabalhadores nacionais
·Ao exercício de direito sindical de permanência no país de acolhimento após a reforma
Em 1993 dá-se a abertura das fronteiras (concretizando-se o mercado comum) com os objectivos anteriormente descritos.
Sendo necessário preceder a vária mudanças das quais se enumera as mais importantes:
· A harmonização fiscal nomeadamente a redução das diferenças entre as taxas de IVA
·a eliminação de barreiras técnicas através da normalização da mercadorias dos países membros
·a abertura dos mercados públicos ao investimento dos países membros
·a supressão das formalidades nas fronteiras da comunidade às pessoas e mercadorias
·a livre circulação de capitais
·a redução das desigualdades entre as regiões da comunidade através do reforço dos fundos estruturais (FEDER, FEOGA e FSE)
·a harmonização das regras de higiene e segurança no trabalho
·a intensificação da cooperação entre investigadores da comunidade
·o reforço do Sistema Monetário Europeu (SME)
·a maior protecção ambiental através de acções de prevenção e regulamentação comunitária
·a reforma das instituições com a criação do concelho europeu, o reforço dos poderes do parlamento europeu e a aplicação da regra da maioria à maior parte das decisões do conselho de ministros
▪ A União Económica e Monetária
Embora o Tratado de Roma não previsse a criação de uma União Económica e Monetária, a verdade é que ele já enumerava os princípios subjacente a coordenação das diversas politicas, nomeadamente da monetária. A união económica e monetária terá sido estabelecida pelo tratado de Maastricht, que ficou conhecido como o tratado da união europeia, e foi assinado em 1992 em Maastricht.
Este tratado é um dos mais polémicos, e teve como principal objectivo a criação de uma moeda única uma vez que esta traria as vantagens que a seguir se salientam:
- Libertar as empresas e os cidadãos das flutuações monetárias
- Constitui-se como factor de estabilidade, promovendo o crescimento económico e o emprego
- criar uma moeda forte capaz de concorrer com as grandes moedas de reserva internacionais.
O tratado de Mastricht calendarizou ainda as três fases do percurso e definiu os critérios para a passagem para a moeda única em definitivo.
Fases da moeda única:
1ª fase: Inicio a 1 de Julho de 1990.
- Criação de condições para obter uma maior convergência
- abolição do controlo de câmbios através da livre circulação de capitais.
2ª fase: Inicio a 1 Janeiro de 1994
- criação do Instituto Monetário Europeu (IME).
- independência dos bancos centrais nacionais face as autoridades politicas;
- coordenação cada vez mais reforçada das politicas monetárias nacionais.
3º fase: a 1 de Janeiro de 1999 :
- fixação irrevogável das taxas de cambio entre moedas dos países participantes no euro.
- O Banco Central substitui o Instituto monetário.
- criação do Sistema europeu de Bancos (SEBC), constituído pelos bancos centrais nacionais e pelo Banco Central Europeu.
Os critérios de convergência estabelecidos num protocolo anexo ao tratado de Maastricht, para os países poderem aderira a moeda única, agrupam-se em 3 áreas da política económica:
- estabilidade monetária ou dos preços
§ a taxa de inflação não ultrapassar em 1,5% a média das taxas dos 3 estados com melhores resultados
§ a taxa de juro não pode ultrapassar em 2% a dos países com melhores taxas
- finanças públicas
§ défice orçamental em relação ao PIB inferior a 3 %
§ Dívida pública em relação ao PIB inferior a 60%
- estabilidade cambial
§ permanência pelo menos nos últimos 2 anos no mecanismo de taxas de câmbio do SME.
Após a criação do euro os estados-membros da U.E. perderam a autonomia nas política Monetária (que passa a ser conduzida pelo BCE, independente em relação ao poder político) e Cambial (os bancos centrais de cada país só poderão utilizar a sua reserva oficial com autorização do BCE).
Relativamente à política orçamental cada estado definirá a sua política, no entanto esta deverá estar de acordo com os limites impostos pelos critérios de convergência nominal tendo em atenção que o grande objectivo é a convergência real.
Podemos distinguir integração formal (definida formalmente através de acordos escritos vastos e complexos) ou integração informal (que se limita a grande cooperação comercial entre os estados).
A Integração Económica tem como objectivo principal o aumento da eficiência na afectação de recursos pela eliminação de discriminações e de restrições ao livre movimento de mercadoria e factores produtivos.
Vantagens:
- Aumento de produção resultantes de fenómenos de especialização, de acordo com a dotação de cada país;
- Aumentos de produção derivados da exploração de economias de escala;
- Melhoria dos termos de troca do grupo, relativamente ao resto do mundo;
- Melhoria de eficiência, resultante do acréscimo de concorrência dentro do grupo;
- Mudanças na qualidade e quantidade de “inputs”, tais como fluxos de capital e avanço da tecnologia.
- Crescimento económico – há aproveitamento de um enorme mercado por parte dos países membros
Desvantagens:
- Perda de receitas fiscais (devido à perda de taxas aduaneiras)
- Perda de alguma autonomia
A Integração económica informal assume a forma de Sistema de preferências aduaneiras onde os países que a compõem limitam-se a conceder mutuamente algumas vantagens aduaneiras, como por exemplo, baixar a taxas aduaneiras de determinados produtos que circulam nesses espaços económicos.
A Integração Económica formal divide-se em diferentes formas:
• Zona de Comércio Livre;
Ø Consiste num acordo em que os países membros aceitam abolir entre si todos os direitos aduaneiros e restrições quantitativas no comércio de mercadorias. Contudo, cada país é livre para definir as suas pautas e restrições quantitativas em relação aos países membros não membros (ex.: EFTA).
▪ União Aduaneira;
Ø Além da supressão de barreiras alfandegarias, isto é, da liberdade de circulação das mercadorias, há uma pauta exterior comum. Ex CEE até 1992
▪ Mercado Comum
Ø Livre Circulação de mercadorias, serviços, pessoas e capitais. Existência de pauta exterior comum. Ex CEE depois de 1992.
▪ União Económica
Ø Consiste me que a integração económica cresça devido à criação de políticas monetárias, agrícolas e sociais, comuns aos países membros. Acrescenta ao modelo anterior a harmonização das politicas económicas e sociais. Exemplo a EU.
▪ União Económica e monetária
Ø Acrescenta à modalidade anterior uma moeda comum . Exemplo os países da zona euro.
▪ Integração Económica (União Politica).
Ø Esta forma de integração acontece quando a Integração ultrapassa as fases anteriores e pressupõe a união das políticas monetárias, fiscais e sociais, exigindo o estabelecimento de uma autoridade supranacional, cujas decisões sejam obrigatórias para os Estados membros.
Blocos económicos de integração regional
A crescente globalização tem levado a que os países se unam em blocos económicos de forma tornarem-se mais competitivos e mais estáveis economicamente, bem como para ganhar hegemonia a nível mundial que, sozinhos, nunca conseguiriam. Bloco económico pode ser definido como o conjunto de países que se associam, em termos económicos, para melhor fazerem face à concorrência que caracteriza a economia actual.
Continentes |
Blocos económicos |
Europa |
EFTA (European Free Trade Association) – zona de comercio livre constituída pela Noruega, Islândia e Suiçã |
EU (União Europeia) – actualmente constituída por 27 países |
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EEE ( Espaço Económico Europeu) bloco resultante do acordo entre a EFTA e A UE |
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América |
NAFTA ( North American Free Trade Agreement) bloco constituído pelos EUA, Canadá e México. |
MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai |
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Pacto Andino constituído pela Venezuela, Colômbia, Peru e Bolivia |
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Ásia |
ASEAN ( associação das Nações do Sudoeste Asiático) – Brunei, Indonésia, União do Myanmar, Malásia, Singapura, Filipinas, Tailândia, Camboja, Laos e Vietname |
APEC ( Cooperação económica da Ásia do Pacifico) engloba além de países asiáticos os EUA, Canadá e Austrália |
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EAEC ( Comité económico da Ásia Oriental) – china, Japão, Coreia do Sul, Indonésia e outros países asiáticos. |
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África |
CEAO ( Comunidade Económica da África Ocidental) – Costa do Marfim, Mali, Mauritânia , Níger, Senegal e Volta superior |
UAM (União árabe do Magrebe) – Marrocos, Argélia, Mauritânia e Líbia |
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UAEAC (União aduaneira e económica da África central) – Camarões, República Centro-Africana, Congo e Gabão. |
Diz-se que existem economias de escala quando a quantidade produzida aumenta e simultaneamente os custos unitários de produção diminuem. Tal situação justifica-se pelo facto de na produção de um considerável nº de bens se consiga obter poupanças significativas nos custos, fazendo com que a produção possa aumentar mais que proporcionalmente à variação dos custos. Um exemplo é o da edição de jornais è quanto maior for a tiragem mais barato fica cada unidade de jornal.
As economias de escala podem ser provocados por vários factores è organização dos métodos de trabalho, novas tecnologias, fusões...
Vejamos o exemplo:
Custos fixos | Custos variáveis | Custos Totais | Quantidades produzidas | Custo médio unitário |
100 100 100 100 | 300 400 500 600 | 400 500 600 700 | 200 300 400 500 | 2* 1,67 1,50 1,40 |
* (400:200)
Convém salientar que nem sempre é possível economias de escala, variando muito de sector para sector de actividade económica, e por vezes até pode acontecer que a partir de determinado nível da produção se registem deseconomias de escala, isto é, os custos inerentes a um aumentos da quantidade produzida agravam-se em proporção superior a esta.
O direito do consumidor é um ramo do direito que lida com conflitos de consumo e com a defesa dos direitos dos consumidores, e que se encontra desenvolvido na maior parte dos países com sociedades de consumo e sistemas legais funcionais.
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Direitos |
Deveres |
Consumidor |
- Satisfação das suas necessidades básicas. - Protecção da sua vida e saúde. - Formação , o que implica uma correcta rotulagem dos produtos. - Escolha , o que se traduz na existência de vários produtos e serviços de qualidade a preços competitivos. - Educação , para poder agir como consumidor informado. - Reparação dos danos , tendo o direito de ser indemnizados se os bens ou serviços não forem satisfatórios. - Representação , não só exprimindo os seus interesses , como também sendo defendido pelas associações que o representam. |
• Consciência critica ( o dever de estar alerta e de pôr em questão o preço e a qualidade dos artigos que todos nós consumimos).
•Acção ( o dever de nos defendermos a nós próprios , actuando no sentido de assegurar que fazemos um negócio justo quando compramos. Enquanto permanecemos passivos , continuaremos a ser explorados ) . • Preocupação social ( o dever de estar consciente das repercussões do nosso consumo sobre os outros cidadãos , especialmente os grupos mais desfavorecidos ou fracos , seja localmente seja a nível nacional ou internacional ) • Consciência do meio ambiente ( o dever de compreender as consequências ambientais do nosso consumo . Devemos reconhecer a nossa responsabilidade individual e social de conservação dos recursos naturais e de protecção às gerações futuras ) . • Solidariedade ( o dever de nos organizarmos em conjunto , como consumidores , para desenvolvermos a nossa força e influência na promoção e protecção dos nossos interesses ) |
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Portugal |
UE |
Instituições de defesa ao consumidor |
DECO, APC , APDC , INDC |
Tribunal Europeu |
Papel das instituições de defesa ao consumidor |
Controlam e fiscalizam a qualidade do produto e a sua relação com as afirmações publicitárias . Apresentam ao consumidor as várias alternativas em termos económicos , ecológicos , sociais , etc, que permitem uma escolha consciente e racional . Esclarecem sobre os custos ambientais da produção e uso certo de um tipo de bens . Protecção da saúde e segurança . Protecção dos interesses económicos dos consumidores . Direito a informações comparativas . Direito à reparação |
Consumismo é o ato de consumir produtos ou serviços, muitas vezes, sem consciência. Há várias discussões a respeito do tema, entre elas o tipo de papel que a propaganda e publicidade exercem nas pessoas, induzindo-as ao consumo, mesmo que não necessitem de um produto comprado, sendo assim, fruto do capitalismo. Muitas vezes o consumismo chega a ser uma doença. Pessoas compram coisas que não tem utilidade para elas,ou ate mesmo coisas desnessessarias por apenas vontade de comprar.
Conteúdo |
Definição |
Origem |
Características |
Consequências |
Consumismo |
Não é mais do que o conjunto de comportamentos e atitudes que levam ao consumo indiscriminado , excessivo e compulsivo de bens sem qualquer critério de racionalidade . |
Surgiu com a sociedade de consumo |
Consumo indiscriminado, excessivo e compulsivo de bens sem qualquer critério de racionalidade |
• Degradação ambiental pelo uso excessivo de recursos escassos em produções muitas vezes supérfluas ou até nocivas, originando também uma enorme quantidade de resíduos (lixo).
• Riscos para a saúde que advêm do recurso a técnicas de produção acelerada, implicando a utilização de substâncias químicas ou manipulação genética
• Sobre-endividamento das famílias que, na sua ânsia de consumir, são tentadas a recorrer ao crédito, correspondendo às solicitações das empresas que , na sua ânsia de vender , “ oferecem ” condições de crédito absolutamente irresistíveis
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Uma sociedade de consumo é uma sociedade que pratica o consumismo, ou seja, que incentiva a aquisição contínua de bens e serviços efémeros como forma de sustentar a produção e o crescimento económico. Assim, O consumo exagerado é algo "comum" em nossa sociedade contemporânea e está ligado ao capitalismo e à política neoliberal vigente. Esse consumismo é estimulado pelos meios actuais comunicação de massa, e de homogeneização de cultura, característica marcante da globalização.
Conteúdo |
Definição |
Origem |
Características |
Consequências |
Sociedade de consumo |
É caracterizada pela extrema abundância de bens e serviços
postos à disposição dos consumidores e que, através de meios sofisticados de comercialização, cria nas pessoas a necessidade de efectuarem consumos compulsivos.
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Tem origem na expansão industrial . Enquanto que na geração pré-industrial se produzia para satisfazer necessidades e como os bens eram limitados havia sempre compradores.Com a R.I. a produção passa a ser em massa e deixa de se destinar ao consumidor mas ao mercado. Com a subida do rendimento as pessoas começam a consumir cada vez mais e, com todas estas condições associadas, surge a sociedade de consumo.
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• Uniformização dos gostos dos consumidores – em todo o Mundo consomem-se os mesmos bens . Ex: Coca-cola , Swatch... • Redução do ciclo de vida dos produtos – é a banalização do “ use e deite fora ” . A taxa de obsolescência impõe ao consumidor mudanças constantes de produtos . Ex: frequentes trocas de automóvel , de telemóvel , de vestuário...
• O próprio lazer implica consumo – o que leva a que se trabalhe cada vez mais para se obterem os meios para “ consumir lazer ” . Há que trabalhar cada vez mais para ganhar dinheiro para a casa de praia , as férias no estrangeiro ou o barco de recreio... • Comprar é uma festa permanente – a casa e a nossa vida são a montra dessa festa . Confunde-se o ser com o ter , o que leva a generalidade das pessoas a sentirem-se infelizes quando não conseguem obter tudo aquilo que a publicidade insidiosamente apresenta como indispensável . A sociedade de consumo , ao tornar o acto de comprar numa festa inventa as suas próprias “ catedrais ” explorando ao máximo essa filosofia da abundância. Ex: o passeio de fim de semana das famílias passou a fazer-se nos centros comerciais. • A própria cultura transformou-se “ cultura de massa ” – consome-se cultura como se consome um produto do supermercado, e esta é publicitada e comercializada através de poderosos meios de comunicação de massa . Por exemplo , o último CD de uma banda famosa é lançado em simultâneo em todo o Mundo e pode esgotar no primeiro dia do lançamento . • O consumidor torna-se passivo – o exemplo acabado é o turista que viaja em grupo , em tempo programado , para ver aquilo que a agência de viagens predeterminou . |
O consumo pode ter consequências se for usado como um meio para atingir determinados fins. Económicas: estimula a produção e aumentar o emprego. -Sociais: preferir produtos nacionais. - Politicas: impor embargos económicos a países com práticas politicas que violem os direitos humanos , pode fazer inverter a situação .
Ambientais: consumir produtos da agricultura biológica e respeitar o ambiente . |
A bolsa de valores é um local onde se negociam ações de empresas de capital aberto (públicas ou privadas) e outros instrumentos financeiros como opções e debentures .
A companhia holandesa das Índias orientais instituiu e comercializou as primeiras acçoes a serem colocadas em um estabelecimento financeiro, criando a primeira bolsa de valores, localizada em Amesterdão (1602).
Tradicionalmente os negócios aconteciam fisicamente no próprio recinto da bolsa : pregão viva-voz. Porém actualmente as transacções são cada vez mais realizadas por meios electrónicos em tempo real, onde são colocadas as ordens pelos compradores e vendedores : pregão electrónico.
Os movimentos dos preços no mercado ou em uma secção do mercado são capturados através de índices chamados Indices da Bolsa de valores.
Acção (ou Acção em Portugal) é uma unidade de títulos emitidos por empresas de capitais aberto, mas conhecida como Acções (ou Acções). Representam a menor fracção do capital social destas empresas, ou seja, é o resultado da divisão do capital social em partes iguais. São negociados em Bolsa de valores.
O investidor torna-se portanto sócio da empresa da qual adquiriu acções, e os poderes a ele atribuídos, são limitados pelo tipo de acção que comprou e também pela quantidade de acções que possui.
Tipos de acção:
Ordinárias Nominativas. Acção que proporciona participação nos resultados económicos de uma empresa. Confere a seu titular o direito de voto em assembleia .Não dão direito preferencial a dividendos.
Preferenciais Nominativas. Acção que oferece a seu detentor prioridades no recebimento de dividendos e/ou, no caso de dissolução da empresa, no reembolso de capital. Em geral não concede direito a voto em assembleia. Podem existir em uma mesma empresa mais de um tipo de acções PN, geralmente denominadas PNA e PNB.
O FOREX (Foreign exchange) ou Mercado Internacional Divisas está associado ao câmbio de moedas. Ele é o maior mercado do mundo, em termos de volume de dinheiro movimentado (mais de 1.5 triliões de dólares diariamente), e inclui trocas entre grandes bancos, bancos centrais, corporações multinacionais, governos, e outras instituições financeiras. Pequenos investidores são uma parte muito pequena deste mercado, e só podem participar indirectamente através de browsers ou bancos.
A situação de pobreza absoluta ocorre quando um determinado indivíduo ou grupo se encontra num nível abaixo do rendimento mínimo, o que não lhes permite comprar bens essenciais.
A pobreza absoluta divide-se em: pobreza primária, quando o rendimento permite apenas a manutenção, ainda que ao mais baixo nivel; e pobreza secundária, ocorre quando o rendimento é suficiente para satisfazer as necessidades básicas, mas devido a má administração dos rendimentos, estas não são satisfeitas.
A pobreza relativa ocorre quando um indivíduo ou uma família tem o mínimo necessário para subsistirem, mas não possuem os meios necessários para viver de acordo com a área onde estão inseridos, nem com pessoas de status social comparável.
A partir do dia 15 de Abril de 2007 até 15 de Maio de 2007, os sujeitos passivos titulares de rendimentos categoria B, ou seja, sujeitos passivos com rendimentos de trabalho independente, podem via Internet, proceder à entrega da sua declaração anual do IRS. Os procedimentos a seguir para a entrega, da declaração de IRS são semelhantes aos tomados pela entrega da declaração de rendimentos de categoria A.
Assim relembramos que os contribuintes, terão de aceder à página do ministério das finanças (http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/m
O passo seguinte será o de aceder as declarações electrónicas on-line (http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/m
Não esquecer que os documentos devem ser igualmente guardados durante 5 anos, podendo neste período ser fiscalizado sobre as declarações que apresentou.
Monopólio (um único vendedor) existe quando há um vendedor no mercado para um bem ou serviço que não tem nenhum substituto e quando há barreiras na entrada de empresas que tencionem vender o mesmo bem ou um bem substituto. Estas barreiras protegem o vendedor da concorrencia. Tal como no caso de concorrencia perfeita os exemplos de monopólio na sua forma pura sao raros, mas a teoria do monopólio elucida o comportamento de empresas que se aproximam de condicoes de monopólio puro.Ter o poder de monopólio significa simplesmente o vendedor ter algum controle sobre o preço do produto.
Na economia, oligópólio é uma forma evoluída de monopolio, no qual um grupo de empresas promove o domínio de determinada oferta de produtos e/ou serviços, como empresas de aço aluminio, de veículos, cimentos, laboratórios farmacêuticos, aviação, comunicação e bancos.
Concorrência pura ou perfeita é um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores (empresas), de tal forma que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante, não afeta os níveis de oferta do mercado e, conseqüentemente, o preço de equilíbrio. É um mercado "atomizado", pois é composto de um número expressivo de empresas.
Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Isso é equivalente ao aumento no nível geral de preços. Inflação é o oposto de deflação. Inflação zero, ou muito baixa, é uma situação chamada de estabilidade de preços.
Em alguns contextos, a palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da escola austriaca) preferem o primeiro significado, ao invés de definir inflação pelo aumento de preços.
A deflação caracteriza-se pela baixa nos preços de alguns produtos no mercadode forma não generalizada, e não contínua. Pode ser gerada pela baixa procura de determinados produtos ou serviços, ou pela maior oferta e menor demanda.Não se deve confundir deflação com desinflação, que é a redução do ritmo de alta de preços num processo inflacionário.Quando a inflação cai do patamar de 10% ao mês para o de 5%, por exemplo, pode-se dizer que houve desinflação. Deflação é quando os preços médios recuam, ou seja, a taxa torna-se negativa.As empresas reduzem preços como única alternativa de venda e podem ir à falência devido às perdas que têm vendendo abaixo do custo
Podemos dizer que o desenvolvimento sustentavel, satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades. É o desenvolvimento econômico, social, científico e cultural das sociedades garantindo mais saúde, conforto e conhecimento, sem exaurir os recursos naturais do planeta.
A UnB criou o Centro de Desenvolvimento Sustentável pensando em criar alternativas para tornar possível o desenvolvimento sem degradar os recursos naturais.
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora quanto para o futuro indefinido. Segundo Brundtland no final de 1987, sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". Isso é muito parecido com a filosofia dos nativos dos Estados Unidos, que diziam que seus líderes deviam sempre considerar os efeitos das suas ações nos seus dependentes após sete gerações futuras
O termo original foi "desenvolvimento sustentavel," um termo adotado pela Agenda 21, programa das Naçoes Unidas. Algumas pessoas hoje, se referem ao termo "desenvolvimento sustentável" como um termo amplo pois implica em desenvolvimento continuado, e insistem que ele deve ser reservado somente para as atividades de desenvolvimento. "Sustentabilidade", então, é hoje em dia usado como um termo amplo para todas as atividades humanas. Em economia, crescimento sustentável consiste no aumento das entradas ou saidas reais que podem ser sustentadas por longos periodos de tempo.
Macroeconomia
Ramo da Economia que estuda o funcionamento da Economia como um todo no que respeita ao produto (PNB), ao rendimento (RN),à evolução dos preços(inflação),ao desemprego(taxa de desemprego),à despesa(DN),o comércio internacional(Balança de pagamentos) e a outras variáveis macroeconómicas. Uma política macroeconómica visa o alcance dos seguintes objectivos: Alcance de uma taxa elevada do PNB e de emprego, a estabilidade dos preços e a expansão do comércio internacional. No alcance destes objectivos macroeconómicos, os governos recorrem a medidas políticas ou instrumentos da política macroeconómica estão distribuídos pôr várias áreas: Política fiscal (despesa pública e impostos), política monetária (controlo da oferta e das taxas de juro),política do comércio internacional(Taxa de câmbio, políticas comerciais).
Microeconomia
A microeconoia é uma área básica de um curso de economia. Não só a macroeconomia se
Termo utilizado como sinónimo de património ou riqueza, ou seja um conjunto de bens que pertencem a um indivíduo ou empresa. No sentido económico consideram-se somente os bens que são utilizados na actividade produtiva, isto é aqueles que obtêm novas riquezas. A viatura da família do empresário não pertence ao capital. Só seria se pertencesse à empresa para ser utilizada no transporte de produtos ou empregados. O capital divide-se em humano (empregados --conhecimentos técnicos e qualificações incorporados na força de trabalho), financeiro(acções e quotas noutras empresas), técnico(capital fixo--máquinas e edifícios e capital circulante--- matérias primas e produtos).
-Capital Alheio
Total de recursos financeiros de origem externa provenientes dos créditos de fornecedores, Estado e de empréstimos. Corresponde ao Passivo da empresa.
-Capital Circulante
Meios de produção (matérias primas e matérias subsidiárias que desaparecem por que são incorporadas nos produtos acabados.
Instrumento financeiro de apoio às PME com potencial económico, capacidade de gestão e com projectos rendíveis e que se traduz na participação no capital social dessas empresas A participação da Sociedade de capital de risco é temporária e minoritária, uma vez que aposta na qualidade da gestão.
Conjunto formado pelo capital próprio e pelo capital alheio, ou seja, corresponde aos meios financeiros que a unidade produtiva dispõe para exercer a sua actividade.
Meios materiais ou imateriais que as pessoas utilizam bem ou mal para satisfazer as necessidades. Consumir bens não significa que faça bem à saúde do consumidor(Ex: o tabaco).Em termos económicos, é o meio utilizado na satisfação de uma necessidade mesmo que o seu consumo seja nocivo. O tabaco, em termos económicos, é mais um bem, apesar de ser nocivo à saúde. Os bens podem ser livres( a luz e o calor solares, o vento, etc) e económicos( o pão, a gasolina, o carvão, etc.)
Bens Complementares
Aqueles que precisam de outros para serem utilizados de modo a satisfazerem uma necessidade: automóvel e a gasolina, o arroz e o prato.
Bens de Produção ou Indirectos
Aqueles que servem para a produção de outros bens e, geralmente têm mais que uma utilização(Ex: máquinas de costura, máquina de fazer blocos...)
Bens Duradouros
Aqueles que podem ser utilizados várias vezes. Não se extinguem quando são utilizados, mas sofrem geralmente algum desgaste no tempo: roupa ,automóvel, casa, o serviço das Escolas ...
Bens Económicos
Aqueles que existem em quantidades limitadas. É necessário pagar um preço para os obter. Como são escassos devem ser poupados. Ex: Naturais: Trigo, fruta e legumes. Artificiais: Computador e camisas
Bens Finais
Aqueles que já sofreram todas as transformações possíveis.(Ex: pão, máquina...)
Bens Independentes
Aqueles cujas procuras são relativamente separadas ao nível do seu comportamento, ou seja, a variação do preço de um deles não afecta a quantidade procurada do outro, mantendo-se os vários factores que afectam o consumo constantes.(Ex: Leite e Televisão).
Bens Inferiores
Aqueles cuja procura diminui quando se verifica um aumento do rendimento dos consumidores, na medida em que os consumidores começam a comprar bens de melhor qualidade e deixam de comprar os bens considerados inferiores. A sua variação foi estudada por Giffen.
Bens Imateriais ou Serviços
Aqueles que não têm existência física.(Ex: consulta médica, corte de cabelo...)
Bens Intermédios
Aqueles que são consumidos durante a produção dos bens :Matérias primas ( farinha ) e matérias subsidiárias( fermento ).
Aqueles que têm existência física.(Ex: pão, máquina ...)
Bens Livres
Aqueles que existem em quantidades ilimitadas e para os consumir não é preciso dar algo
Bens Não Duradouros
Aqueles que são utilizados só uma vez para a satisfação das necessidades. Extinguem-se no momento em que são utilizados: o leite, a batata...
Bens Privados
Aqueles que são produzidos e utilizados privadamente.(Ex: casacos, alimentos...)
Bens Públicos
Aqueles cujo consumo é feito simultaneamente por vários indivíduos e cujos benefícios revertem a favor das populações, sem que o seu custo seja superior ao que se verificaria se fosse destinado a um determinado indivíduo.(Ex: iluminação pública, estradas...)
Bens Substituíveis
Aqueles que podem ser substituídos por outros na satisfação de uma necessidade: o óleo e o azeite e o vinho e a cerveja.
Balança de mercadorias
Documento que regista as exportações (vendas ao estrangeiro) e as importações (compras ao estrangeiro) de mercadorias efectuadas por um país no período de um ano. O saldo pode ser positivo(superavite),nulo e negativo(défice).
Balança de Pagamentos
Sistema de contas que engloba os fluxos económicos de entrada e saída que ocorrem num período de um ano, correspondentes a uma diversidade de relações económicas que dão origem a recebimentos(exportações de mercadorias; despesas efectuadas no país, por parte de turistas estrangeiros; seguros e transportes;r emessas de emigrantes) e a pagamentos(importação de mercadorias; despesas efectuadas no país, por parte de turistas nacionais; seguros e transportes; r emessas de Imigrantes).
Balança Corrente
Documento globalizante das balanças (de mercadorias, Serviços e Rendimentos e de Transferencias ). O saldo desta balança pode apresentar igualmente os três casos possíveis: superávite ou positiva, equilibrada ou nula e deficitária ou negativa.
Balança de Serviços e Rendimentos
Documento que regista os serviços prestados ao estrangeiro (exportações), os prestados pelo estrangeiro (importações), os rendimentos efectuados de e para o estrangeiro realizados no período de um ano: Despesas de turismo, seguros e transportes, juros de depósitos e lucros.
Balança de Transferências
Documento que regista a entrada e saída de transferências privadas (remessas de emigrantes, donativos e indemnizações). As transferências feitas do estrangeiro a favor de agentes económicos nacionais são registadas a crédito. As transferências feitas a países estrangeiros são registadas a débito(auxílio do país à Bósnia).
Conjunto de meios que são aceites por todos como intermediário de trocas, reserva de valor e unidade de valor. A moeda tem três funções: Meio de pagamento (A moeda é utiliza na aquisição dos bens os bens e na liquidação das dívidas, Unidade de valor e padrão de pagamentos diferidos--A moeda serve de termo de comparação dos valores que são trocados e produzidos e na avaliação do valor de um bem ou do PNB, Reserva de valor (relacionada com a aplicação do dinheiro na aquisição de imóveis, ouro, jóias e apenas com o intuito de os reservar para o futuro). NOTA: O dinheiro a utilizar tem variado ao longo da história e com os lugares. As mercadorias (sal, o peixe, o tabaco, azeite, cerveja, ouro, etc) formaram a primeira espécie de moeda, mas ao longo dos séculos evoluíram para outros tipos ,desde a moeda metálica à moeda informática. Todas elas são aceites como pagamento de bens e serviços, isto é, desempenham funções de dinheiro.
Moeda fiduciária
Títulos ou certificados de uma quantidade de metal depositados num banco, ainda convertíveis, mas já não representam o valor do metal depositado. Esta moeda correspondia, não há à totalidade do valor total do metal depositado, mas apenas a uma parte desse valor. São notas emitidas a descoberto. As notas tinham uma cobertura parcial e circulavam com base na confiança nos bancos.
Moeda informatica
Tipo de moeda relacionada com o teleprocessamento e que permitirá que o levantamento de um cheque efectuado num determinado local possa ser registado em poucos segundos no banco onde se encontra a conta Depósitos à ordem. Este procedimento pode ser feito com o uso do cartão ou com o terminal de computador. A moeda informática está relacionada com o uso do computador nas transacções.
Títulos ou certificados representativos de depósitos de uma quantidade de metal (ouro e prata) que o titular efectuava num banco. NOTA: O certificado de depósito equivalia ao valor do ouro e prata depositado no banco. A quantidade de moedas de ouro e prata eram entregues ao titular, a partir do momento em que ele entregasse no Banco o respectivo certificado. Os certificados de depósitos passaram a circular de mão em mão e representavam a moeda metálica. Cada certificado representava, portanto, uma certa quantidade de ouro ou prata depositada no banco.
Uma empresa é um conjunto de actividades colectivas e organizadas, regidas por um centro regulador, com a função de adaptar constantemente os meios disponíveis escassos aos objectivos pré-determinados tendo em vista a produção de bens e serviços. Sinteticamente a empresa é uma Célula económica-- Local onde se produzem bens e serviços destinados à satisfação das necessidades das populações. É um centro de riqueza. Célula social --Conjunto de pessoas que se relacionam entre si por laços profissionais ou de amizade. É uma estrutura informal.Conjunto de meios-- Conjunto dos factores de produção materiais e imateriais reunidos sob a autoridade de um indivíduo ou de um grupo para atrair, por meio da produção de bens e serviços, uma clientela e, daí, obter um rendimento monetário.
Empresas privadas
Aquelas em que a gestão e a propriedade pertencem a particulares De um modo geral, as empresas privadas podem ser singulares ou colectivas. As empresas singulares são aquelas que apenas têm um indivíduo como proprietário, o qual, para além de deter a totalidade do capital, contribui com o seu trabalho na direcção da empresa. O empresário individual pode assumir uma responsabilidade limitada se optar pelo estatuto de Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada ( Carlos Vingada E.I.R.L) . Neste caso, há uma separação entre os patrimónios particular e comercial. Este responderá pelas dívidas contraídas pela empresa. Quanto às empresas colectivas, estas podem-se dividir em Sociedades por Quotas, Sociedades Anónimas, Sociedades
Empresas industriais
Unidades produtivas directamente relacionadas com o processo produtivo, uma vez que adquirem matérias primas e matérias subsidiárias e as transformam em produtos acabados. Existe transformação.(Ex: Fábrica de tintas ou de mobílias)
Empresas comerciais
Unidades produtivas relacionadas com a comercialização de produtos, isto é, adquirem mercadorias e vendem-nas sem lhes alterar as características iniciais. Não há qualquer transformação. (Ex: Supermercados, loja de ferragens ou loja de mobílias).
Empresas colectivas
Unidades produtivas em que o capital pertence a duas ou mais pessoas e que se distinguem com base na responsabilidade dos sócios perante as obrigações da empresa.
Até dia 10 de Abril de 2007, os sujeitos passivos titulares de rendimentos categoria A, ou seja, sujeitos passivos apenas com rendimentos de trabalho dependente, podem via Internet, proceder à entrega da sua declaração anual do IRS.
Para tal, terão de aceder à pagina do ministério das finanças (http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp?body=/home/adesao.jsp) , onde deverão pedir a senha de acesso ás declarações electrónicas on-line. Após o preenchimento e envio do formulário com os seus dados pessoais, ser-lhe-á enviada uma carta para o seu domicílio fiscal. Considerando o tempo de expedição e distribuição pelo correio, o prazo para a recepção da senha não será inferior a 5 dias úteis. A carta contém a Senha de Identificação, que permitirá utilizar o sistema das Declarações Electrónicas.
O passo seguinte será o de aceder as declarações electrónicas on-line (http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp) , procurar “contribuintes”, seleccionando em seguida, “entregar”, e por fim “IRS”. Depois devera preencher os campos onde lhe é pedido o seu número de contribuinte e a sua senha. O passo seguinte é o de preencher os documentos idênticos aos impressos preenchidos manualmente. Terá de seguida de validar os dados preenchidos e se desejar fazer já uma simulação que lhe permitirá saber no momento exacto a quantia a receber ou a pagar. Por fim, só terá de submeter a declaração de IRS, que preencheu.
Não esquecer que os documentos devem ser igualmente guardados durante 5 anos, podendo neste período ser fiscalizado sobre as declarações que apresentou.
O imposto é o financiamento que o sector público extrai do sector privado sob a
As categorias de rendimento são as seguintes:
Categoria A ---Trabalho dependente,
Categoria B ---Trabalho independente,
Categoria C ---Rendimentos comerciais e industriais,
Categoria D ---Rendimentos agrícolas,
Categoria E --- Rendimentos de aplicação de capitais,
Categoria F --- Rendimentos prediais,
Categoria G --- Mais valias,
Categoria H ---Pensões e Categoria I
Os tipos de impostos mais importantes.
IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado
O impacto real da União Económica e Monetária só ocorreu em 1 de Janeiro de 2002 quando foram introduzidas as notas e moedas em euros. Há sete notas e oito moedas de diferentes valores. Cada moeda tem uma face europeia e, na outra face, um motivo nacional do país onde foi cunhada. As notas, pelo contrário, não têm características nacionais. Independentemente do local de emissão, as notas e moedas em euros podem ser utilizadas em toda a zona euro e em certos outros países.
Quando os cidadãos dos 15 países da zona euro tiveram a nova moeda nos bolsos, tornou-se evidente o quão mais fácil se tornaram as viagens e como aumentou o seu poder de compra. O euro tornou as pessoas consumidores mais avisados, capazes de comparar os preços e de comprar onde os produtos são mais baratos.
Tudo isto foi facilitado pelas regras da UE relativas aos encargos bancários sobre os levantamentos automáticos em euros, pagamentos com cartão de crédito e transferências internacionais em euros. Estes encargos diminuíram significativamente ou desapareceram de todo.
Podemos clarificar o conceito de rendimento como os bens produzidos nas empresas, ao serem trocados no mercado, geram fluxos monetários que são distribuídos pelos intervenientes na produção: os trabalhadores e os detentores do capital. Assim, os rendimentos são a contrapartida do valor da produção que os agentes económicos que nela participam recebem.
Podemos então dizer que os rendimentos são formados na produção, havendo uma correspondência entre o valor da produção e o montante dos rendimentos.
Os rendimentos formados no processo produtivo são, numa primeira fase, repartidos por todos aqueles que contribuíram para a sua formação: os trabalhadores, os propiatarios e os empresários, sob a forma de salários, rendam, juros e lucros. Mas cada agente pode receber rendimentos e diversas fontes. Por exemplo, uma família pode receber, para alem dos salários dos elementos que exercem uma profissão, lucros de uma pequena empresa, juros de depósitos bancários e outros.
Desemprego:
O desemprego é um dos fenómenos que aflige as sociedades actuais uma vez que traz enumeros problemas:
Diminuição dos rendimentos das famílias;
Problemas sociais e psicológicos;
Grandes dificuldades económicas o que leva a necessidade de contrair dividas;
Perda de auto-confiança;
Exclusão social.
Existem vários tipos de desemprego. Desemprego ficcional, estrutural, tecnológico, longa duração, voluntário, sazonal.
Causas de desemprego:
Alterações na estrutura económica;
Inovação tecnológica;
Automataçao.
Uma forma de combater o desemprego é recorrer á formação ao longo da vida, uma vez que permite aos trabalhadores adaptarem-se ás novas mudanças da sociedade da economia.
Podemos dizer que é um processo económico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam idéias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.
Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética.
Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.
Uma outra característica importante da globalização é a busca pelo barateamento do processo produtivo pelas indústrias. Muitas delas, produzem suas mercadorias em vários países com o objetivo de reduzir os custos. Optam por países onde a mão-de-obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas. Para facilitar as relações econômicas, as instituições financeiras (bancos, casas de câmbio, financeiras) criaram um sistema rápido e eficiente para favorecer a transferência de capital. Investimentos, pagamentos e transferências bancárias podem ser feitas em questões de segundos através da Internet ou de telefone.
É necessário fazer mais para libertar o potencial do mercado único dos serviços e promover a economia digital, o espírito empresarial e a inovação. As pressões para a derrapagem das finanças públicas devem ser combatidas, assim como todas as outras lacunas empresariais que existem na economia nacional.
- Terminar o trabalho no sector dos serviços
Uma maior integração dos serviços financeiros trará benefícios palpáveis. Por exemplo, facilitar a emissão de acções e obrigações pelas empresas, como alternativa à contracção de empréstimos. A criação de um verdadeiro mercado único de valores mobiliários. Se os mercados bancários estivessem verdadeiramente integrados poderia poupar-se 1,5% do PIB.
- Apostar no digital
A realização do potencial digital da Europa é igualmente vital para manter o crescimento. Os governos da UE já se comprometeram a assegurar que o acesso à Internet seja barato, rápido e seguro e a investir seriamente na aquisição de competências no domínio da Internet pelo público em geral. A UE está igualmente a trabalhar para estimular uma gama de actividades em linha, tais como o comércio electrónico, a administração pública em linha, os serviços de saúde em linha, os conteúdos digitais europeus e a utilização da informática na gestão dos transportes.
- Estimular o espírito empresarial ( comparação com os E.U.A.)
É importante mudar as mentalidades e remover as barreiras à criação e desenvolvimento de novas empresas. Neste domínio, a Europa está atrasada relativamente aos americanos: os europeus sentem-se melhor como empregados por conta de outrem do que como trabalhadores independentes. No entanto, o grau de satisfação com o trabalho é superior entre aqueles que gerem as suas próprias empresas.
Quando os europeus criam novas empresas, estas tendem a crescer mais lentamente do que as suas congéneres americanas e os entraves à inovação são um dos principais motivos. Trata-se da burocracia, das dificuldades na obtenção de crédito para o arranque das empresas e dos custos elevados do registo de patentes. A Comissão Europeia está a promover acções que visam atacar todos estes problemas — incentivar a simplificação administrativa, facilitar o acesso ao capital inicial e criar um sistema de registo de patentes mais barato e eficiente.
- Recuperar o atraso tecnológico
Finalmente, é essencial recuperar o atraso tecnológico relativamente aos Estados Unidos e ao Japão. A UE gasta menos de 2% do PIB em investigação e desenvolvimento tecnológico. Na UE, as tecnologias de ponta representam 10,1% do valor acrescentado na indústria, em comparação com 25,8% nos EUA. As despesas com as tecnologias da informação e da comunicação representam na UE 6,93% do PIB, atingindo 8,22% nos EUA.
Como podemos verificar ainda ha muito por fazer, a Europa esta "atrasada" em relaçao á grande potencia economica mundial, os Estados Unidos da America. Estas poderam ser algumas das medidas que poderam melhorar a economia europeia e consequentemente a economia Portuguesa.
Segundo o Banco Mundial, a economia portuguesa é a 34ª maior do mundo. Ao longo dos últimos 40 anos Portugal foi o país da OCDE com maior taxa de crescimento do PIB, com excepção da Irlanda.
Tendo aderido à U.E. em 1986, o país iniciou então um período de fortes reformas e de elevados investimentos em infra-estruturas que se reflectiram numa rápida aceleração do crescimento económico. Entre 1970 e 2003 o PIB 'per capita' medido em PPP (Paridade do Poder de Compra) cresceu de pouco mais de 50% para cerca de 70% do mesmo indicador para a média da União Europeia.
Portugal foi dos primeiros países seleccionados para a fase final da Uniao Economiaca Monetaria, iniciando a introdução do Euro como moeda a partir de 1 de Janeiro de 1999. A participação no Euro obriga o país ao cumprimento das regras do pacto de estabilidade e crescimento, obrigando ao controlo das contas públicas e da inflacção, mas assegurando ao País níveis mínimos históricos de inflacção e taxa de juro.
Como podem ver apesar da crise economica que o país atravessa, a economia portuguesa é a 34ª segundo os ultimos dados do Banco Mundial... esperomos que todo o esforço que esta a ser realizado faça com que Portugal suba a sua posição relativamente ao "ranking" economico mundial.
Os dez mandamentos
(da gestão financeira para jovens)
1. Nao gastaras mais dinheiro do que aquele que recebes;
2. Gastarás o teu dinheiro tendo em o teu futuro assim como o teu presente;
3. Lembra-te-ás que os empréstimos pagam juros;
4. Não coleccionarás cartões de crédito nem os utilizarás descuidadamente;
5. Honrarás sempre as tuas dívidas e compromissos;
6. Desenvolverás um plano de gastos e utilizaras dinheiro em poupanças e investimentos;
7. Procurarás altas taxas de juro e bons rendimentos;
8. Viveras com moderação e não adoraras o deus do materialismo;
9. Serás selectivo nos teus investimentos;
10. Procurarás educação financeira para não seres enganado por ninguém .
“Em Portugal, o turismo é um importante sector da economia e possui elevadas vantagens comparativas, nomeadamente no domínio das contas externas, constituindo ainda uma forma de compensar o desequilíbrio da balança comercial portuguesa”:
Ciara Synek, cadernos de economia
O que é a economia?!
Premios noveis da economia
As grandes referências da economia
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